terça-feira, 23 de junho de 2020

CONCELHO DE NISA: Rastreio do Cancro da Mama


ALPALHÃO - XIV Feira dos Enchidos: Uma aposta ganha

Alpalhão vestiu-se a rigor, na manhã de sábado, para receber a XIV mostra de gastronomia. Cerca de quarenta expositores, todos da região de Alpalhão e Nisa, mostraram o que bem se faz na arte dos enchidos, dos queijos, dos licores, dos bordados e da olaria. Ao som da banda filarmónica alpalhoense, as gentes da freguesia abriram o recinto, dando início a um dos dias mais aguardados por todos os habitantes da vila. A realizar-se pelo 14º ano consecutivo, o certame é, na opinião de João Moisés, presidente da Junta de Freguesia, “uma aposta ganha” e “bastante importante para a freguesia e para o concelho. A mostra desenvolve o comércio, as pessoas expõem os produtos, sejam eles de enchi-dos, queijos, licores ou bordados” o que significa que “é neste espaço que conseguem algum dinheiro para fazer face às despesas anuais”. 
Uma aposta nos expositores e produtores locais, “porque são os nossos produtos que queremos mostrar e divulgar”, por isso mesmo o autarca assume que coloca alguns obstáculos à entrada de expositores de fora do concelho. Uma excepção feita ao fornecedor dos pratos de barro, onde foram servidas as refeições do almoço da feira, “uma novidade que quisemos implementar, uma vez que temos refeições quentes e os pratos de plástico não funcionam muito bem”. A terminar, o autarca mostrou-se satisfeito porque mais uma vez as expectativas foram superadas, “todos os anos temos mais visitantes, e isso é o reconhecimento de todo um trabalho que vem sendo feito há anos”.
Uma vida a bordar Alpalhão
Alpalhão é uma das freguesias mais tradicionais, o uso do xaile, dos ouros, das saias bordadas, tudo isso faz desta vila uma das mais típicas do distrito de Portalegre. Os bordados desde sempre tiveram um lugar especial no coração destas gentes, das mãos das bordadeiras saiam e saem verdadeiras maravilhas e foi isso mesmo que, em vários stands, se viu durante o dia de sábado. Os xailes bordados, as colchas de renda, os aventais ou as toalhas de bandeira são alguns dos muitos exemplos expostos. Rita Ferreira nasceu e cresceu na arte dos bordados. 
Aos 15 anos iniciou aquela que viria a ser a sua principal profissão. Aproveitando o saber de quem ensinava e o seu gosto por aprender, levou-a a ser a bordadeira que hoje é. Reconhecida por todos, Rita Ferreira, hoje com 55 anos, trabalha numa arte que apesar de “continuar a ter alguma procura” já teve dias bem melhores. Faz de tudo um pouco, “em minha casa e por encomenda”, mas são os xailes que mais a fascinam. A tradição já vem de várias gerações. Histórias há muitas mas ao certo ninguém conhece o motivo que levou, pela primeira vez, as mulheres alpalhoenses a fazerem do xaile uma das principais peças dos seus trajes. “Desde sempre conheço os xailes em Alpalhão, não sei porque nasceu a tradição do uso, só sei que desde os tempos mais antigos que se usam”. 
Hoje a geração mais nova já não o usa no dia a dia, mas continua a haver quem o queira manter na memória e por isso “há sempre uma grande procura na altura do Carnaval” três semanas a fazer, “isto se não fizer mesmo mais nada”. Conhecidas por gostarem de falar, as mulheres de Alpalhão não se mostram tímidas quando se pede que nos falem das suas tradições. Ana Briostes, de 74 anos, e Maria José Graça, de 73 anos, falaram com desenvoltura do que foi o uso do xaile. “Os xailes eram, sobretudo usados, quando os maridos mor-riam. As mulheres colocavam xailes grandes na cabeça e traçavam-no ao peito. Fosse de inverno ou verão. Hoje, as pessoas mais antigas ainda os usam”. Uma tradição que faz de Alpalhão uma vila ímpar.
Manuela Lã Branca in "Fonte Nova" - 14/4/2011

ALPALHÃO: Workshop de Dança Oriental

Na freguesia de Alpalhão, o vento também dança!!!
No actual contexto da pandemia executamos as medidas concretas para a segurança de todos e cumprimento das regras de distanciamento físico.
Apenas deve estar presente quem estiver interessado em participar na aula.

ALPALHÃO: Fotos antigas (I)

O traje alpalhoeiro de festas e do Carnaval é sempre de grande beleza, seja a cores ou a preto e branco. Como se pode apreciar nesta foto antiga.

terça-feira, 9 de junho de 2020

ALPALHÃO: Novo Empreendimento de Turismo de Natureza - 24/5/2010

Apresentação do Projecto “MONTE FILIPE HOTEL & SPA”
No dia 30 de Maio pelas 15H30, ocorrerá no Complexo Termal de Nisa a apresentação do projecto do Monte Filipe Hotel & SPA, unidade hoteleira a construir em Alpalhão, com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Nisa e do empreendedor do projecto.
A nova unidade hoteleira a implantar no Monte Filipe, Alpalhão, concelho de Nisa, é um empreendimento classificado como Hotel de 4 Estrelas, e o projecto obteve já parecer favorável do Turismo de Portugal.
O Monte Filipe Hotel & SPA, após a entrada em funcionamento aderirá à Associação de Hotelaria da região e integrará a Naturtejo – EIM, gestora do Geoparque, permitindo-lhe beneficiar de uma estratégia de promoção integrada. O promotor do projecto tem como objectivo o reconhecimento da unidade como “Empreendimento Turístico de Natureza” pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. Na memória descritiva é referido que o projecto contempla os critérios legalmente previsto para a obtenção dessa classificação, visto inserir-se numa área com valores naturais, potenciando a visitação de áreas naturais, o desporto de natureza e a interpretação ambiental.
O Monte Filipe Hotel & SPA localizar-se-á a menos de 5 Km do Complexo Termal da Fadagosa - o principal equipamento turístico da região, recentemente inaugurado, reconhecido pelas características medicinais das suas águas. A vertente saúde ficou assim reforçada, complementando as vertentes já existentes no Município e consagradas ao longo dos anos: - artesanato, com destaque para a olaria, bordados e rendas; - produtos alimentares, queijo, enchidos e mel; - património natural, o que justificou a adesão ao Geoparque Naturtejo – primeiro Geoparque português.
O edifício que acolherá a unidade hoteleira resulta de um entendimento e estudo das potencialidades e especificidades de terreno e de toda a envolvente e de uma procura de diálogo formando um todo harmonioso. O edifício terá 3 pisos: - Na cave tem lugar o Spa com 4 gabinetes para massagens, tratamentos de beleza e bem-estar, sauna, banhos turcos, jacuzzi, piscina interior e exterior biológica; - No rés do chão localizam-se as zonas de recepção/atendimento, restaurante,,sala de formação e convenções,; loja de artesanato, instalções sanitárias, quartos, cozinha, zonas de serviços, armazenagem e áreas técnicas; - No piso 1 localiza-se a unidade de alojamento com 50 quartos - 48 quartos duplos, 2 quartos preparados para pessoas de mobilidade condicionada , 2 suites. A capacidade máxima da unidade é de 100 pessoas
O tratamento dos espaços verdes e espaços exteriores pretende valorizar as áreas e incluí-las num todo estruturado e coerente. Procura-se a funcionalidade, conforto e versatilidade nos espaços públicos. O mobiliário urbano e equipamentos terão urbanidade e design de qualidade. A estrutura pedonal assegurará os melhores parâmetros de mobilidade e acessibilidade. A valorização da estrutura verde contribuirá para a preservação da fauna, flora e geologia local. A área destinada ao estacionamento contempla 1 lugar para veículos de transporte colectivo e 51 lugares individuais, 3 dos quais destinados a pessoas com mobilidade condicionada.
in CMNisa - 24/5/2010

POSTAIS DA FREGUESIA (II) - O Traje Alpalhoeiro de Carnaval


OPINIÃO: Na esteira da homenagem à ainda presença de José Maria Moura (Professor Moura) - 2010

Meu Caro Zé:Acabei agora de passar os olhos por algumas justas e bonitas palavras que te dedicou Mário Mendes, in Jornal de Nisa, a propósito da homenagem que te promoveu a Câmara Municipal de Nisa sobre a tua pessoa e figura.
Para nós comovedora homenagem.
Já lá vão longos os anos em que menino de seis anos adentrámos as portas da sala de aula da instrução primária comum com a vossa terceira classe, que continuámos a partilhar com vossa quarta classe (nossa segunda classe) e a minha (nossa carteira, minha e do meu querido companheiro, único e saudoso companheiro de carteira da primeira à quarta classe, o António Maria Pereira Bicho… meu caro, meu bom, meu inigualável companheiro…) era ao lado da tua, o que nos dava um honroso estatuto de vizinhança, que o nosso excelso Professor António Paralta Figueiredo patrocinava…. De modo que logo ali comecei a ver quem eras … a perceber a tua bondade e grande compreensão pelos outros…Era uma bondade quasi familiar…
E aquelas quartas-feiras quando o Prof. não estava … quais os piores, os da primeira ou da terceira classe? E aquela bondosa conivência da Senhora Josefa, que identificada connosco sabia que a denúncia era palavra proibida…?
De modo que não me tenha espantado que essa tua natural e congénita bonomia e sorriso permanentes tenham sido realçados nos textos que justamente te dedicaram, e que te acompanharam para sempre.
Depois o elegantíssimo e grande atleta e capitão do Sport Nisa e Benfica (e treinador) atingindo altíssimo rendimento para um amador, que afinal justificava que atingisses outros níveis (se é que é permitida ou consentida esta expressão) facilmente ao teu alcance …dadas as tuas excepcionais e únicas qualidades de atleta e desportista, que o curso do INEF te veio fazer ainda resplandecer mais.
Jamais te vi uma crítica feia ou agressiva para quem quer que fosse, prova da tua altíssima craveira moral e cívica.
Tal homenagem impunha-se pois não só por razões institucionais, mas ainda por fortes razões de ordem transcendental…
Tu não fostes …és, tu não estavas …estás, as pessoas assim não morrem, e tu, na dimensão em que estás, sabes melhor que nós que tens (conquistaste) esse direito de estar presente connosco… sempre, num dedicado … até amanhã.
João Castanho - Publicado inicialmente em 22/4/2010

Dia Nacional do Dador de Sangue comemorado em Alpalhão

A Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Portalegre aproveitou a recolha de sangue em Alpalhão, no passado sábado, para assinalar na terra do seu presidente, António Eustáquio, o Dia Nacional do Dador de Sangue (27 de Março).
Tratou-se de uma coincidência de calendário juntar a recolha de sangue programada para esse dia com a comemoração de uma efeméride, criada, justamente, pelo Instituto Português do Sangue, por um lado, para acabar com as dádivas remuneradas e sensibilizar para as dádivas voluntárias e por outro para reconhecer o esforço, a dedicação e o espírito solidário de todos os dadores do país que se juntam numa causa de amor ao próximo e nas dádivas de um elemento tão essencial à vida como é o sangue.
Fosse pela primeira recolha do ano em Alpalhão ou pelo assinalar do Dia do Dador de Sangue, certo é, que no passado sábado, as dádivas de sangue nesta localidade alcançaram um número muito significativo, atingindo as seis dezenas de dadores, cinco dos quais pela primeira vez.
Se é verdade que nestas acções de recolha de sangue são os homens que comparecem em maior número, não deixa de ser digno de registo a participação das mulheres, neste caso 23 e também a presença significativa de um crescente número de jovens, como que a dar razão a António Eustáquio quando diz que “esta é uma causa a que vêm aderindo cada vez mais pessoas”.
Foi a pensar na auto-suficiência dos serviços hospitalares e nas pessoas que na contingência de serem submetidas a intervenções cirúrgicas tinham que apelar aos amigos e familiares para doarem o sangue que lhes era exigido, que há cerca de 20 anos, António Eustáquio meteu mãos à obra e fundou a Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Portalegre.
Mais de 90 dadores inscritos em 3 meses
Uma associação que anualmente percorre quase todos os concelhos do distrito, por duas vezes, em acções de recolha voluntária do precioso líquido, iniciativas a que não são alheias as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, as colectividades e os bombeiros que colaboram, quer na confecção e oferta do almoço convívio ou na cedência de instalações, como sucedeu em Alpalhão, com o Grupo Ciclo Alpalhoense.
A parte mais importante fica à responsabilidade dos dadores e da sensibilização que é feita pelos dirigentes da associação.
António Eustáquio reconhece a importância deste Dia Nacional e da associação que lidera, apesar dos seus 83 anos.
“O mais importante neste processo são os dadores, pois sem a associação isto podia funcionar, sem os dadores é que não. Quando começámos apareciam meia dúzia de pessoas e hoje não há recolhas de dádivas no distrito em que não participem mais de 40 dadores.”
Realçando o aumento de dadores, Eustáquio aponta, com orgulho para os 479 dadores inscritos pela primeira vez em 2009 e reforça “ este ano, em três meses, já se inscreveram 91 novos voluntários para doarem sangue”.
Um esforço da Associação de Portalegre que como reafirma o seu presidente “tem sido reconhecido pelo Instituto Nacional do Sangue que nos atribuiu a Medalha de Prata e pela Câmara Municipal de Portalegre com a Medalha de Ouro da Cidade. É um reconhecimento pelo trabalho que a Associação tem feito em prol dos outros, em prol de pessoas que nem sequer conhece e este é o aspecto mais solidário e humano da nossa acção: fazer o bem sem olhar a quem”.
Sobre o futuro da Associação, António Eustáquio mostra-se confiante e exprime um desejo.
“ Gostava que a Associação mantivesse este espírito de bem-fazer, de contribuir para ajudar as pessoas e a suprimir a carência de sangue para que toda a gente o possa ter quando dele necessita. Mas é cada vez mais difícil encontrar gente com disponibilidade e espírito de voluntariado. Acredito que não há ninguém insubstituível e que hão-de surgir outras pessoas impregnadas do mesmo sentimento de contribuir para o bem-estar humano.”
“O sangue não se pode comprar na farmácia ou na mercearia”
As acções de recolha de sangue são também espaço de encontros e de muitas histórias, algumas exemplares.
São aqueles dois irmãos, jovens, da Alagoa, que aqui encontrámos o ano passado e que vêm outra vez até Alpalhão doar o seu sangue, porque “é uma forma de ajudarmos que precisa”, ou José Canatário, aposentado da função pública, 62 anos e já com um “currículo” de mais de 20 anos a doar sangue que aqui vem “para ajudar o próximo, pois o sangue não se pode comprar na farmácia ou na mercearia”.
José Canatário lembra outros tempos em que eram as pessoas com familiares doentes que vinha pedir e recorda a dádiva ao Mestre Armando como uma das que deu devidamente direccionada.
Sobre o Dia Nacional do Dador reconhece que “faz sentido porque mostra que há pessoas que sem interesse monetário se disponibilizam para ajudar o próximo. É uma
efeméride de louvar e que serve para juntar os dadores em convívio”.
Paula Cristina Caetano é uma jovem de 26 anos e que deu sangue pela primeira vez o ano passado. Enaltece estas acções de recolha e confessa-se feliz por ter contribuído par ajudar quem precisa.
A motivação não varia muito de dador par dador, com mais ou menos idade. Estão ali por um imperativo de consciência, na resposta ao apelo e neste local, é bom dizê-lo, há também um certo respeito e admiração pelo trabalho desenvolvido pela associação dirigida por um conterrâneo.
A festa que se seguiu, foi um convívio diferente. Provou-se a cozinha tradicional alpalhoeira, repartiram-se experiências entre os dadores, e repartiu-se o bolo de aniversário.
Cantaram-se os parabéns e aproveitou-se a ocasião para reflectir sobre o papel dos dadores de sangue e das associações que os representam.
António Eustáquio deixou uma mensagem de confiança no futuro. O sangue não faltará enquanto houver homens e mulheres de boa vontade, irmanados nesta causa comum, humana e solidária. Dar sangue é salvar vidas!
O exemplo da família Becho
A mãe, a filha e o filho, todos três, deitados lado a lado na marquesa, ofereciam um cenário que não podia ser ignorado. Têm um sobrenome tipicamente alpalhoeiro, Becho.
A mãe, Maria Tomásia, tem 43 anos, trabalha na Santa Casa e é dadora há 18 anos. Incentivou os filhos, a Susana, 25 anos, professora, e o Ricardo, 19 anos, estudante na Etaproni.
Vieram juntos, sorridentes, disponíveis para compartilhar um pouco do seu sangue, com outros que dele necessitem. Para completar a família, falta o pai. Veio uma vez, tinha os valores do colesterol um pouco altos e não tentou mais vezes. A mãe e os dois filhos, compensam e bem a sua ausência. Não são dadores “normais”. A Susana, por exemplo, viajou de noite desde Aljustrel, onde lecciona, para dizer presente e integrar o número de 60 dadores que se dispuseram a doar sangue no sábado em Alpalhão.
São exemplos destes que ajudam a compreender o papel da Associação de Dadores e constituem, ao mesmo tempo, um estímulo para os seus dirigentes.
O Dia Nacional do Dador de Sangue, só por isso, não podia ter uma mais feliz comemoração do que aquela que aconteceu em Alpalhão.
Mário Mendes in "O Distrito de Portalegre" - 1/4/2010

quarta-feira, 3 de junho de 2020

ALPALHÃO: Postais da Freguesia - Irmãs Teresianas

IRMÃS TERESIANAS: Uma obra social, educativa, cultural e religiosa de grande valor em Alpalhão.

ALPALHÃO: Entrevista ao Presidente da Junta

“Alargamento do cemitério é a obra mais premente” - João Duarte Moisés – Presidente da Freguesia de Alpalhão
O que faz um socialista na presidência de uma Freguesia “tradicionalmente” do PSD?
As pessoas acreditaram que eu podia fazer alguma coisa. Antes tinha estado na Santa Casa da Misericórdia, à frente do Alpalhoense e da Sociedade Recreativa e julgo que deixei uma imagem de concretização e de seriedade. Mesmo quando estive em Marvão, tive sempre Alpalhão no pensamento.
Terá havido mais mérito da sua candidatura ou demérito do trabalho do executivo anterior?
Não quero fazer juízos de valor sobre aqueles que me antecederam, mas sim partir daqui para a frente. A minha simpatia sempre foi pelo PS e candidatei-me para dar um abanão nesta terra e tentar resolver alguns problemas que não tinham sido resolvidos.
Quais são os principais problemas que pretende resolver?
Não prometi nada durante a campanha, mas a minha principal preocupação é o alargamento do cemitério, pois só temos 13 sepulturas libertas. E se lhe disser que temos cerca de 200 pessoas com mais de 80 anos e destas, 50 com 90 anos e mais fico apreensivo, pois seria muito difícil para qualquer alpalhoeiro ver um conterrâneo ser sepultado fora da sua terra.
Esse problema já existia no mandato anterior. Por que não foi resolvido?
O projecto de alargamento do cemitério está quase concluído, faltavam os sanitários. É um projecto com custos de execução de mais de 170 mil euros, uma verba incomportável para a Junta que não tem meios para o executar. Mas não deixa de ser o problema mais premente e a carecer de resolução.
O que tem feito a Junta neste início de mandato?
Quando entrei na freguesia notei um certo desleixo no aspecto da limpeza. A acção imediata foi incidir na limpeza da vila que estava muito conspurcada.
Fizemos a limpeza de muitos locais, instalação de placards para sensibilizar para o depósito correcto dos lixos e reconheço que a nível de reciclagem ainda há muito a fazer.
No aspecto patrimonial, procedemos à limpeza da Fonte da Feiteira, está completamente recuperada, com o apoio da Câmara, faltando apenas a pintura. O alpendre da ermida do Mártir Santo foi igualmente restaurado e limpo. A Torre do Relógio estava às escuras e foi reposta a iluminação.
O que poderão os alpalhoenses esperar do Plano de Actividades para 2010?
O Plano de Actividades e Orçamento foi aprovado e tem um valor de 373.140 euros. Como disse a principal preocupação é a obra de ampliação do cemitério. A outra obra que considero essencial é a substituição da conduta da Fonte Velha. São entre 1.200 a 1500 metros de tubagem desde a nascente aos fontenários e não faz sentido deixarmos de aproveitar uma água tão boa e que durante muitos anos abasteceu Alpalhão.
Faltam passeios pedonais em vários locais da vila, nomeadamente, no centro e na Estrada das Amoreiras.
E qual o apoio previsto para as festividades locais?
A Feira dos Enchidos está no Plano e Orçamento e posso adiantar-lhe que este ano, vamos ter em Alpalhão a Orquestra Ligeira do Exército. No que refere a outras festividades, as freguesias não têm vocação para organizar festas, mas sim dar toda a colaboração possível, às associações que as pretendam organizar, como por exemplo na festa do Mártir Santo e outras.
Qual o “peso” do funcionamento da Junta?
A Freguesia tem quatro funcionários permanentes e mais quatro cedidos pelo Centro de Emprego. A estes temos de pagar 20 por cento do vencimento, o subsídio de almoço e o seguro. As despesas só com pessoal são consideráveis, pouco sobrando para algum investimento mais significativo. Até ao momento, o que tenho solicitado à Câmara tem sido respondido favoravelmente, nem outra coisa seria de esperar, pois só com a colaboração entre todas as entidades é que é possível melhorar a vida das populações.
De que formas prevê a Junta apoiar as colectividades de Alpalhão?
A minha opinião é que há uma certa dispersão de colectividades em Alpalhão. A Sociedade Recreativa está um pouco amorfa. A AJAL tem algumas iniciativas. Temos o Grupo Desportivo, a Filarmónica, o Cicloturismo, as Contradanças. Não sei se são muitas associações para uma terra só, mas penso que uma “guerra” não se ganha com o exército desunido, mas com união. A esse propósito vai ser feito um contrato de comodato com o Grupo Ciclo e a AJAL para instalarem as suas sedes no antigo Matadouro.
E o que pensa acerca das obras de iniciativa camarária, nomeadamente o loteamento do Calvário e o Centro Cultural?
Sobre o Calvário é complicado para mim explicar porque estive e estou contra. Metade da vila de Alpalhão está à venda. Os que aqui residem quase todos têm casa própria. Há muita oferta e pouca procura porque não se vê possibilidades de fixação de jovens em Alpalhão.
Temos um centro histórico, muito bonito, mas está a ficar deserto, “às baratas”.
O Centro Cultural, a ser feito, é uma obra que poderá dar um grande enriquecimento cultural à freguesia, mas não deixo de referir que o edifício da Junta não tem condições. Para além de ser um edifício degradado é de difícil acesso para as pessoas mais idosas. Por outro lado falta um espaço em Alpalhão para as actividades culturais.
Justifica-se a instalação de um pólo industrial em Alpalhão?
As pequenas indústrias existentes estão muito dispersas e a instalação de um pólo industrial ou de actividades económicas poderia trazer algumas mais valias e aproveitar a proximidade do IP2 e a ligação a Espanha.
Como vê a situação social da freguesia?
A situação social não é a melhor. Não há emprego onde as pessoas se possam fixar e a própria juventude afasta-se da terra. Onde não há juventude não há vida e os idosos não investem, estão acomodados.
A Junta não tem condições financeiras nem humanas para atrair pessoas e empresas. Esta é a realidade.
Sente-se satisfeito com o trabalho realizado?
A nossa acção inicial incidiu na limpeza, na recuperação da Praça de Touros e na recuperação e limpeza de árvores que estavam depauperadas. Temos estado a tempo inteiro na Junta e por isso estamos optimistas quanto ao futuro. Para isso contamos com a colaboração de toda a população para levarmos a bom porto este “navio” que é difícil de pilotar.
Mário Mendes in "O Distrito de Portalegre" - 28.2.10

ALPALHÃO: Bomba de gasolina foi assaltada

O posto de abastecimento de combustíveis de Alpalhão foi assaltado na madrugada de quinta-feira, dia 11. Para concretizarem os seus intentos, os assaltantes partiram o vidro da porta do estabelecimento, introduzindo-se na loja de onde levaram todo o conteúdo da caixa registadora e o de um pequeno cofre que se encontrava junto à mesma, num total de cerca de 200 euros.
Na quinta-feira, logo pela manhã, quando um dos empregados de Rui Pombo, proprietário do posto de abastecimento, chegou ao local de trabalho, foi surpreendido com o vidro da porta partido e confirmou de imediato que o estabelecimento tinha sido assaltado. No interior, faltavam a gaveta da caixa registadora e o conteúdo de um pequeno cofre, que mais tarde foi encontrado vazio à saída de Alpalhão, na estrada antiga de acesso a Portalegre.
As autoridades e o proprietário foram chamados ao local, tendo este verificado ter havido o furto de cerca de 200 euros, sem contar com os prejuízos sofridos com o vidro partido da porta do estabelecimento.
Rui Pombo apresentou queixa no Posto da GNR de Nisa, que se encontra, neste momento, a investigar o sucedido.
Esta foi a primeira vez que o posto de abastecimento de combustíveis foi assaltado desde que se encontra a gerir aquele espaço.
Rui Pombo lamenta o sucedido e afirma que “a vida continua, agora temos de levantar a cabeça e continuar a trabalhar".
Mário Mendes in "O Distrito de Portalegre"
Publicado inicialmente em 22.2.10

ALPALHÃO: Veículos abandonados em espaço público

Em Alpalhão, no largo detrás da Igreja Matriz, há viaturas que ali permanecem, desde há muito tempo, abusivamente estacionadas. A denúncia é feita pelo blog “Do Largo do Coreto” que considera a situação “vergonhosa”. O blog refere ainda que tais veículos, cada vez mais degradados, estão a ocupar lugares de estacionamento, provocam um impacto visual e ambiental negativo e são um chamariz para animais vadios, sem falar das ervas daninhas que debaixo deles nascem e que dão um aspecto de desleixo e abandono.
Apela-se, por isso, às entidades competentes que resolvam em tempo útil esta situação que não dignifica uma terra de tão belo e variado património como é Alpalhão.
Publicado inicialmente em 18.2.10

Solidariedade para com os trabalhadores das pedreiras de granitos (II)

Alpalhão, Nisa e Gáfete (concelhos de Nisa e Crato)
Pretende o seguinte texto denunciar e, de algum modo, tentar arregimentar vontades solidárias em torno da questão, salários em atraso nas empresas de exploração de granitos em Alpalhão e Nisa, juntar forças e vontades que de alguma forma exerçam pressão pública e movam influências que levem os responsáveis a corrigir a aberrante situação. O problema é vasto e grave pelo que me foi dado saber, por isso repiso o assunto, insistindo em apelar a todos que encontrem formas de expressar a sua solidariedade para com estes trabalhadores, quer divulgando o texto através dos vossos contactos de e-mail, quer comentando o texto, ou ainda publicando-o nos vossos blogues. Não esqueçam o famoso poema de Bertold Brecht sobre a ascensão repressiva do nazismo, hoje são os trabalhadores das pedreiras, amanhã serei eu e depois de amanhã sereis vós.
Consegui recolher informações sobre as seguintes empresas, "Granitos Maceira, SA" e "Singranova", ambas pertença da família do Comendador Francisco Ramos, e "Granisan", de Nisa, da qual são principais accionistas os senhores Tsukamoto e Armando Crespo, e pelo que me foi dado a conhecer as situações devem-se não há conjuntura de crise internacional mas a gestão danoso que não terá pago os impostos em devido tempo.
Não podendo ser branqueado, muito menos ignorado, porque o povo tem memória, o deplorável comportamento destes senhores, algo no entanto me preocupa mais que dois ou três empresários sem ética nem moral: a perfeita inoperância das instituições públicas e sindicatos na resolução da triste situação, na aplicação da legislação laboral em vigor, na regulação das relações e contratos de trabalho, enfim, no apoio a estes trabalhadores que além de explorados, enganados, ameaçados, além de não receberem os salários ainda vivem sob um instalado império do medo que lhes foi imposto e vivem autêntico pesadelo bem acordados, para que a ferida doa mais e sintam que a sua dignidade lhes foi cobardemente subtraída.
De facto, os senhores Comendador Francisco Ramos, Tsukamoto e Crespo só aparentemente são os vilões desta história, como bons oportunistas limitam-se a aproveitar a falência quer dos serviços públicos competentes para resolverem o problema, sejam a Inspecção Geral do Trabalho delegação de Portalegre, seja a Câmara Municipal de Nisa que tem por obrigação ajudar todos os seus munícipes, sem excepção, podendo ainda disponibilizar, se o quisesse e fosse do seu interesse os serviços jurídicos da autarquia na defesa dos trabalhadores e em última instância o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social que pura e simplesmente ignora o problema, pois este ainda não foi denunciado na comunicação social e o que não aparece na comunicação social, para esta gente, não existe.
Aliás, o assunto só não foi denunciado porque à equipa da SIC que se deslocou ao local para recolher depoimentos dos trabalhadores se deparou com um muro de silêncio, provocado pelo medo, e não puderam fazer reportagem.
Daí que também os trabalhadores não passem incólumes na situação que vivem, quem tem medo compra um cão e quem despreza a defesa dos seus direitos, depois não se venha queixar. Se querem aquilo a que têm direito, têm primeiro que saber vencer a barreira do medo!
Mas se o comportamento deplorável dos patrões, o medo e subserviência dos trabalhadores, a ineficácia dos nossos bur(r)ocratas eu posso fazer um esforço e além de compreender poder justificá-los à luz da grandeza, e neste caso, das misérias humanas, já me é mais difícil compreender a timidez e os cuidados de luva branca com que os sindicatos (não) têm tratado do assunto. De facto tirando a tímida iniciativa sindical por mim relatada no anterior artigo, o que os sindicatos têm feito é nada!
Bem sei que nas empresas em causa o número de trabalhadores sindicalizados é mínimo, outra preocupação que devia estar na agenda diária dos dirigentes sindicais: porquê os trabalhadores deixaram de confiar neles? Mas nem que fosse apenas um trabalhador sindicalizado era obrigação de qualquer sindicato, que existem para organizar e defender os trabalhadores na reivindicação e cumprimento dos seus direitos, repito, era obrigação desses sindicalistas estarem lá ao lado dos trabalhadores e procurarem por todos os meios ao seu alcance resolver o problema.
Mas não o fizeram, não o têm feito.
Nos telejornais e jornais somos bombardeados sobre a importância que os empresários e as suas grandes empresas têm no desenvolvimento da economia e na riqueza da região em que se implanta a empresa. Mas quando a maçã apodrece e em vez de riqueza gera miséria todos desaparecem e se escondem no conforto dos gabinetes deixando os trabalhadores à mercê da sorte (ou seria mais adequado dizer azar).
Apelo aqui ao futuro Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda que logo que a nova Assembleia da República, para a qual o povo reforçou a sua voz, que no local próprio da representatividade popular, denuncie esta lamentável situação que está a estrangular parte das populações dos concelhos de Nisa e de Crato.
Jaime Crespo - in http://fongsoi.blogspot.com
Publicado inicialmente em 16/10/2009

OPINIÃO: Solidariedade com os trabalhadores da "Granitos Maceira, SA" e "Singranova", de Alpalhão

“Navegando a Alma” Kemal Tufan (Turquia) -Esta obra situa-se entre a vila de Alpalhão e a Igreja de Nª Srª da Redonda
É uma vergonha o que o Senhor Comendador Francisco Ramos e respectiva família estão a fazer, com a cobertura do governo, nas suas empresas de exploração de granito, vulgo pedreiras, em Alpalhão, ao não pagarem alguns subsídios e mantendo alguns meses de salários em atraso que só não atingem maiores proporções devido à intervenção do sindicato. As empresas são a "Granitos Maceira, SA" e a Singranova.
São mais duas empresas em que tudo está a ser feito para abrir falência. Apesar de não pagarem os salários a quem trabalha, Comendador e filho sempre que se deslocam às instalações da empresa fazem-no em luxuosos veículos topo de gama e lá vão mantendo o seu iatezito para uns passeios marítimos.
Os políticos que compareceram nas cerimónias de inauguração das empresas que foram apresentadas ao país como salvadoras da economia da região e nas bienais da pedra e que clamavam belos discursos prenhes de loas ao Senhor Comendador, agora esquecem-se de defender os trabalhadores que trabalham e não recebem.
Entretanto, o Estado fez o senhor Francisco Ramos, Comendador; a Câmara Municipal de Nisa homenageou-o com o nome e monumento numa rotunda da vila alpalhoense e o povo trabalhador, simples e humilde guardou-lhe o respeito que sempre revela para com aqueles que lhe dão trabalho e salário.
Senhor Comendador, respeite este povo e cumpra para com ele as suas obrigações: pague-lhes o que deve.
Se não o pode fazer e como parece que até há muito trabalho e a produção tem saída, abandone as empresas e deixe a gerência aos trabalhadores.
Afinal já o Zeca cantava: "dêem as pipas ao povo / só ele sabe guardá-las".
Jaime Crespo
(Publicado inicialmente em 23/8/2009)

GNR com novas instalações inauguradas no dia 17 (2009)



Em Alpalhão, foram inauguradas na passada sexta-feira, dia 17, as novas instalações destinadas aos serviços da Guarda Nacional Republicana naquela vila do concelho de Nisa.
O acto simbólico de inauguração foi presidido pelo Governador Civil de Portalegre, Jaime Estorninho e contou com a presença de diversas individualidades civis e militares, entre as quais um eleito da Câmara Municipal de Nisa, o presidente da Junta e outros eleitos na Freguesia.
Após a visita às novas instalações da GNR, o remodelado edifício onde funcionaram os Correios Telégrafos e Telefónicos, a comitiva deu um curto passeio por Alpalhão, tendo visitado o jardim e o espaço central da vila, seguindo-se um almoço na sede do Grupo Ciclo Alpalhoense.
A criação de instalações adequadas para os militares da GNR foi a condição principal para evitar a extinção do posto daquela força de segurança na freguesia de Alpalhão, uma intenção governamental anunciada há mais de ano e meio, prontamente contrariada pelos órgãos autárquicos da freguesia e pela população, que manifestou a sua oposição a tal hipótese através de um abaixo-assinado.
Não menos determinante para a manutenção do posto da Guarda em Alpalhão foi a intervenção do Governador Civil que procurou junto do Governo fazer eco das justas pretensões dos alpalhoenses, bem como o compromisso então assumido pela Junta de Freguesia na concretização de melhores instalações para os militares destacados nesta vila.
Para o efeito foram realizadas obras de adaptação do antigo edifício dos CTT para os serviços da GNR, num investimento que ascendeu a cerca de dez mil euros, havendo apoio da Câmara na recuperação de janelas e porta e a colaboração de alguns elementos da GNR de Portalegre.
Garantida a permanência da Guarda Nacional Republicana em Alpalhão, neste momento com uma guarnição de sete militares, o passo seguinte passa pelo reforço dos recursos humanos, em número que permita manter, em instalações condignas, a qualidade de serviços na elevada e nobre missão que desempenha, em prol da lei e da grei e na defesa da segurança dos cidadãos.

ALPALHÃO: Êxito do Presépio Vivo (2008)



Publicado inicialmente em 18/1/2009)

ALPALHÃO: Pombo começa a "voar"

Posto Galp com outro fôlego
Depois de algum tempo encerrado, o posto de combustíveis de Alpalhão passou à responsabilidade da Lubrinisa, de Rui Pombo. Desde a reabertura, nota-se, progressivamente, um serviço prestado aos alpalhoenses (e a quem passa) com superior qualidade relativamente ao que acontecia no passado.
Além dos combustíveis, o posto Galp tem ao dispor dos seus clientes jornais diários e semanários, generalistas e desportivos, revistas cor-de-rosa, de caça, touros, etc. Estão ainda à disposição dos interessados os principais títulos que se publicam na região.
Pode ainda tomar-se um bom cafézinho no próprio posto.
Para o sucesso desta nova fase do posto de combustíveis muito tem contribuído a disponibilidade, dinamismo e simpatia do seu principal responsável. Pombo tem, de resto, uma intervenção anterior na terra, ligada ao fornecimento de gás. A sua ligação a Alpalhão vem, aliás, já do tempo em que aqui jogava futebol.
É positiva a avaliação de negócio que o jovem empresário faz desta sua iniciativa passados tão poucos meses. Já fornece, diariamente, alguns milhares de litros de combustível, cativando muitos forasteiros a encher o depósito das suas viaturas em Alpalhão. As principais instituições e empresários locais, na generalidade, são clientes desta unidade da Galp. Os próprios bombeiros do concelho utilizam nas suas viaturas gasóleo aqui adquirido. Para contribuir para a sustentação destes serviços, bom seria que também a câmara municipal trouxesse uma parte das suas viaturas até aqui, distribuindo adequadamente pelos 3 postos existentes no concelho os mais de 100 000€ anualmente gastos em combustíveis. Para dar um primeiro gesto de simpatia elementar, podiam ser adquiridos diariamente no posto de Rui Pombo os jornais que ainda continuam a vir de fora para assegurar aos alpalhoenses a leitura pública.
(Publicado inicialmente em 31/7/2008)

MARVÃO: Trail de Marvão a 25 de Fevereiro

👉 Trail running 👉 Mini trail running  👉 Caminhada 📝 Inscrições e mais informação em: https://www.totalcrono.pt/eventos/trailmarvao2024