quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

MARVÃO: Trail de Marvão a 25 de Fevereiro

👉 Trail running
👉 Mini trail running 
👉 Caminhada
📝 Inscrições e mais informação em: https://www.totalcrono.pt/eventos/trailmarvao2024


sábado, 23 de dezembro de 2023

ALPALHÃO: Vem aí o Presépio Vivo

A verdadeira história do Natal, aquela que dá sentido à família reunida, aos presentes, aos enfeites e à alegria desta quadra festiva, vai ser representada no Dia de Natal em Alpalhão! 
Venha recuar no tempo connosco! Junte a família, reencontre os amigos e desfrute de uma tarde natalícia diferente! 


MONTALVÃO (Nisa): Está a chegar o 2º número da revista "Êlhér!"

Não saiu no Verão, sai agora a público em plena época natalícia, tão prenhe de recordações e tradições, o segundo número da revista "Êlhér!", um projecto de dinamização cultural a que João Pedro Fidalgo e outros amigos meteram ombros. A segunda edição está mesmo a chegar e vale a pena uma deslocação no dia 30, à vila raiana, para folhear, ler e desfrutar, em primeira mão, o número dois da Revista Cultural de Montalvão. Temas de grande interesse e capazes de captar a atenção dos leitores não faltam nesta nova "Êlhér!", de acordo com o resumo feito pelo seu director e que gostosamente transcrevemos. 
" Um dos documentos mais antigos, e sem dúvida dos mais interessantes sobre Montalvão que se conhece, é o trabalho que Duarte de Armas efectuou em 1509‑10 para o Livro das Fortalezas, desenhando duas vistas panorâmicas de Montalvão. Estas duas ilustrações poderiam ser o mote e a inspiração central deste número da revista, na medida em que se uma imagem antiga funciona como um documento incontornável na procura do que terá sido o nosso passado, a imagem também nos mostra o impacto do desenho e da comunicação visual que para além da riqueza descritiva que os desenhos e ilustrações nos dão, tanto do ponto de vista da reconstituição histórica como do valor estético acrescentado, traz‑nos também a componente apelativa e de fácil leitura que nos agarra facilmente a todos. 
Desta forma, podemos com certeza afirmar que um dos pontos altos que este número nos dá, se deve muito, à contribuição que Luís Pedro Cruz e Nicole Jakobs deram na forma como desenharam e ilustraram Montalvão, dando o seu cunho pessoal para a maneira como vemos e olhamos Montalvão a partir das suas obras e estilos diferentes de ver a paisagem urbana e natural. 
Se a imagem e mais propriamente o desenho são formas de indiscutível comunicação histórica no caso das ilustrações de Duarte de Armas, que dizer das pré‑históricas gravuras do Tejo que se encontram aqui pelo artigo de Mário Monteiro Benjamim que aborda a sua recuperação e interpretação num projecto para o futuro. Também no que ao poder da imagem diz respeito, chega‑nos um muito bem explicado artigo de Ana Fraústo Morão mostrando‑nos os rituais presentes na adoração naquele que é o principal símbolo religioso montalvanense, que faz mexer toda uma comunidade em seu redor, numa comunhão religiosa que extravasa para a tradicional festa anual da vila. 
Num dos pontos fortes que a revista cultiva, a História, destaque para o artigo de Jorge Rosa, que nos conta a história particular de João Tomás Pinto, um ilustre montalvanense, que defendeu, por certo, altos valores como a liberdade e a justiça. Ainda no âmbito da História, e diria também da simbologia histórica montalvanense, temos o esmerado e importante artigo de Luís Gonçalves Gomes que nos apresenta Vasco Fernandes – o último Mestre Templário, artigo que já veio na demanda da escrita para esta revista, à criação de um livro com detalhes e uma investigação irrepreensível por parte do autor. 
Um outro dos pontos de confluência que se sublinha neste número da Êlhér!, é a abordagem ao espaço urbano e a interpretação que este nos leva a fazer, tanto do ponto de vista da sua história e da sua implantação, como da forma como se constituiu o povoado na disposição de ruas e na construção das casas de habitação que fazem do lugar as especificidades próprias de afirmação da Vila histórica, que é Montalvão. Neste ponto, é de destacar o texto de António Borges Abel em  (A)rriscar em Montalvão, e o artigo de João Fidalgo, Da origem da Vila à Casa Típica em Montalvão que abordam a formação urbana de Montalvão e a tipologia arquitectónica das habitações tradicionais. 
Da literatura fica‑nos um retrato intimista escrito por Andreia Costa que nos traz, através da sua prosa, uma viagem às casas e aos espaços dos nossos avós, a um tempo não muito distante de saudades e tempos felizes no regaço dos montalvanenses avós de outrora. 
Agora, Êlhér!"


80 ANOS DA “GREVE OU REVOLTA DO PÃO” ASSINALADOS EM NISA

O resgate da História e da Memória
Foi uma brilhante lição de História e ao mesmo tempo o resgate da Memória de um acontecimento que há 80 anos, encheu de dor e tristeza muitos lares na vila de Nisa.
No sábado, na sala da União de Freguesias de Nisa e perante numeroso público, foi recordado este episódio sangrento que o regime pretendeu ocultar e lembrados os nomes das pessoas que nele participaram, num movimento espontâneo pelo pão e pela justiça.
Alcides Pimentel, em nome da Associação Nisa Viva, organizadora do evento, recordou o papel que a associação vem desempenhando na promoção cultural, a nível do concelho, apesar dos fracos recursos financeiros e da falta de apoio e de reconhecimento por parte de algumas entidades. Aproveitou para esclarecer os motivos que levaram à interrupção da revista “Nisa Viva”, suspensa por ter expirado o período de registo, situação para a qual a diecção não fora avisada.

João Malpique, presidente da União de Freguesias, congratulou a organização da iniciativa, dizendo ser esta um bom exemplo da sociedade civil na promoção da História Local e mostrando a disponibilidade da autarquia em colaborar com todas as associações e cidadãos interessados na organização de eventos que promovam a cultura e o desenvolvimento da vila e do concelho.
Marco Oliveira, em nome da UGT – a CGTP, convidada, não pode estar presente -  agradeceu o convite e mostrou a sua surpresa perante este episódio ocorrido há 80 anos em Nisa e sobre o qual pouco ouvira falar. Enalteceu o espírito de luta dos participantes neste movimento espontâneo e destacou alguns aspectos da leitura que fizera sobre os acontecimentos que culminaram na prisão de cerca de 40 nisenses, entre os quais a “leva” de prisioneiros que atravessaram a cidade de Portalegre, a pé, rumo à estação ferroviária e daqui aos calabouços de Caxias. 

O professor António Ventura, começou por explicar o contexto político, social e económico dos primeiros anos da década de 40, principalmente até ao final da 2ª guerra mundial. Anos de fome e miséria, devido à economia de guerra, à falta de géneros alimentares e ao racionamento de bens essenciais, entre estes o pão, factores que aliados à carestia de vida e aos magros salários, provocaram o descontentamento generalizado da população, não só a das zonas rurais como também a de aglomerados industriais como Alhandra, Vila Franca de Xira, Barreiro e outros. “Poucas vezes na história – clarificou, “se conjugaram movimentos reivindicativos e de contestação, em zonas rurais e industriais”, acabando por explicar que a Revolta do Pão em Nisa não teve motivações políticas, enquanto movimento organizado e que muitas outras acções espontâneas aconteceram no país, com predominância no Alentejo e Ribatejo, enumerando e descrevendo algumas dessas acções.

Mário Mendes explicou que esta iniciativa ganhara força após uma entrevista que fizera a um dos participantes na “Greve do Pão”, já falecido, Manuel do Rosário Carita, o “ti Bugio”. Tal como muitos nisenses apenas ouvira falar de alguns episódios deste dia que se tornou numa das páginas mais sangrentas da história recente de Nisa, e que foi sendo apagada ao longo de décadas. Os elementos que foi recolhendo deram-lhe a percepção de que algo muito grave tinha acontecido nesse dia 12 de Dezembro e nos dias e meses seguintes. 
Contou a história que lhe tinha sido transmitida pelo ti Bugio e apurou que da repressão exercida pela GNR, PSP e forças do exército, vindas de Portalegre, os tiros disparados sobre os manifestantes na Estrada de Alpalhão feriram algumas pessoas, alguns gravemente, como João Pires Louro, de 14 anos e a quem foi amputada uma perna, e Alfredo da Cruz Mourato “Galacho” que viria a falecer dois anos e meio mais tarde, após longo sofrimento.
Referiu, por último, a justeza desta evocação e homenagem pública, resgatando a história e a memória não só deste movimento, mas principalmente daqueles que nele participaram, exigindo o pão e a justiça,: Pessoas que foram tratadas como criminosos, presos, privados da liberdade e violentados nos seus direitos mais elementares e humanos. 
Maria Natália Sousa emprestou à Sessão Pública, os seus dotes de declamadora com dois poemas, o primeiro de Pablo Neruda "Ode ao Pão" e o segundo "Liberdade, querida e suspirada", de Manuel Maria Barbosa du Bocage, momentos  muito apreciados pela assistência.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

ALPALHÃO: Mercado de Natal, organizado pela AJAL

 

NISA: Concerto de Natal na Igreja do Espírito Santo

 

CRATO: Apresentação de livro no Mosteiro de Flor da Rosa

Apresentação do livro “O Mosteiro de Flor da Rosa, do Priorado do Crato ao Panteão de Álvaro Gonçalves Pereira”
O Município do Crato e a Direção Regional da Cultura do Alentejo promove, a 8 de dezembro, a sessão de apresentação do livro “O Mosteiro de Flor da Rosa, do Priorado do Crato ao Panteão de Álvaro Gonçalves Pereira”, da autoria de Jorge Rodrigues e Paulo Pereira, no Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, pelas 11h00.
Terá, também, lugar a inauguração da exposição temporária comemorativa sobre esta temática com infografias do monumento.


MARVÃO: Trail de Marvão a 25 de Fevereiro

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