quarta-feira, 16 de julho de 2025

OPINIÃO: Um imenso tempo perdido


Portugal atravessa, de facto, um gravíssimo problema de acesso à habitação. A questão é assumida por partidos e suportada pela maioria dos estudos de opinião como o principal problema enfrentado pelos portugueses nos últimos anos e as explicações são irrelevantes para quem esbarra em preços incomportáveis.

De facto, o cidadão normal tem dificuldade em perceber que os preços da habitação, seja para compra ou arrendamento, não só continuem a subir como o façam muito acima do que seria razoável num mercado que se esperava ver estabilizado.

Ao fim de vários anos de promessas de sucessivos governos, de múltiplos desacordos e de um esgrimir constante de soluções tidas como miraculosas, o problema mantém-se e não surge um único sinal, por pequeno que seja, de abrandamento desta escalada de preços.

Até agora nenhuma solução legislada conseguiu qualquer resultado visível. O que conseguimos foi um imenso tempo perdido. E as perspectivas são sombrias, mais não seja pelas caraterísticas do problema que tornam inviável qualquer solução rápida.

A verdade é que continuamos a funcionar num mercado desadequado daquelas que são as caraterísticas da generalidade dos cidadãos/clientes e sempre sob a mira de lucros grandes e rápidos.

Agora, com um novo ciclo político praticamente iniciado, Portugal tem uma nova hipótese de tentar uma solução. Qualquer que ela seja, que tenha tempo de crescer e funcionar e que não seja, de novo, uma chance desperdiçada.

* Nuno Marques - Jornal de Notícias - 15 julho, 2025

 

 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

JUSTIÇA: Homem condenado por tentar matar, violar e raptar jovens em Castelo de Vide


Os factos ocorreram no dia 6 de agosto de 2024, na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre. As vítimas foram duas jovens, à data dos factos com 17 e 22 anos

O Tribunal de Portalegre condenou esta quinta-feira a 20 anos de prisão efetiva um homem, de 74 anos, por tentar matar a tiro, violar e raptar duas jovens em Castelo de Vide, em agosto de 2024.

Na leitura do acórdão, o juiz que presidiu ao coletivo que julgou o caso referiu que o tribunal deu como provados sete dos 10 crimes de que estava acusado o arguido, de nacionalidade espanhola.

O homem foi, assim, condenado por dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dois de violação agravado pelo uso de arma de fogo, dois de rapto agravado pelo uso de arma de fogo e um crime de detenção de arma proibida.

Já em relação a dois crimes de roubo agravado pelo uso de arma de fogo e um de detenção de arma proibida, foi absolvido.

No final da leitura da sentença, o juiz, que recordou o passado do arguido ligado ao crime, dirigiu-se às vítimas, fazendo votos que a pena que foi aplicada lhes possa trazer “uma paz de espírito” perante os danos que foram causados.

Quando divulgou a dedução de acusação, o MP lembrou que os factos ocorreram no dia 6 de agosto de 2024, na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre. As vítimas foram duas jovens, à data dos factos com 17 e 22 anos e que, atualmente, têm 18 e 23 anos, as quais testemunharam para memória futura neste julgamento.

In sol.sapo.pt – 3.7.2025

AVIS: 80 anos do Clube de Futebol “Os Avisenses”

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